Water Closet.
O assunto que me leva a escrever é por demais conhecido e por "demenos" original. Embora nunca tenha lido nada acerca do tema, estou convicta que já muito se deve ter escrito e falado sobre ele. Seja como for, hoje não resisto a dizer umas palavrinhas sobre as pérolas que se encontram gravadas nas portas das casas de banho para uso público (admitindo que em casa ninguém faz isso).
Há frases para todos os gostos, por vezes tratados completos, mas hoje li uma, na porta da casa de banho das senhoras, que me deixou francamente preocupada.
Dizia assim:
AMO-TE ZÉ! CASA COMIGO!
Ass.: Paula.
Agora eu pergunto: quais são as probabilidades do Zé ler aquilo, naquele sítio? Será que utiliza aquela toilette com frequência? E se sim, isso não deveria preocupar - e seriamente - a Paula, a ponto de não querer casar com ele?
Eu cá não sei, mas
(i) ou ela é parva e não percebeu que, para ele ler, teria de ter escrito aquilo no WC dos homens;
(ii) ou o Zé é gaja por baixo da roupa e ela é parva por ainda não ter percebido,
(iii) ou ela sabe que assim é (e que ele usa aquele cubículo com todo o direito feminino), e é parva porque vai - ou pelo menos quer - casar com ele;
(iv) ou então é parva porque ninguém quer casar com um travesti;
(v) ou então ela é o máximo da modernidade e quer casar com ele por isso mesmo.
É como digo, eu cá não sei. Mas Zé: se estás a ler isto, a Paula quer que te cases com ela.
3 Comments:
E o buraquinho que permite ver de uma casa-de-banho para outra? Está lá a fazer o quê? Ah, pois é!!!!
Hmmm... eu nem sequer vou considerar essa possibilidade. Mas, pelo sim, pelo não, vou considerar outra: a de não tornar a ir àquele WC.
Sinceramente, achei imensa piada ao teu post de crítica social!!
Há coisas bem "underground" nesse âmbito dos "graffiti de papel higiénico"
;)
Enviar um comentário
<< Home